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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Reforma ou Reforma Protestante


  O nome protestante veio por causa dos príncipes  que protestaram pelo direito de seguir outra religião.
  A Reforma aconteceu no século XVI, começando na Alemanha, depois na Suíça e por último na Inglaterra.
  A Igreja católica só pensava em lucrar, por isso, criou a simonia, onde o alto clero iludia a boa fé dos cristãos comercializando relíquias religiosas, em geral falsas. Também criou as indulgências, venda do perdão dos pecados, mediante pagamento, destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a "salvação eterna".
  Os comerciantes não gostavam muito da igreja, pois ela censurava o lucro excessivo e defendia o preço justo.
  As pessoas compravam lugares na igreja, e por isso, a maioria dos sacerdotes não conheciam a sua própria doutrina.
  Foi depois de alguns anos que surgiu Lutero um monge alemão que descordava de algumas coisas dentro da igreja e tentou com que arrumassem, mas a igreja não quis.
      
  Ele então criou 95 teses corrigindo o que havia de errado na igreja.

  A igreja não gostou nada dessas teses, e as queimou em praça pública. Lutero foi julgado e preso, e nesse tempo dentro da prisão ele traduziu a bíblia do latim para o alemão dando acesso para as pessoas que nunca puderam lê-lá antes pois só era em latim. 
  Um príncipe o "salvou" do julgamento e viu nele o meio de se livrar da igreja, criando uma nova religião.
  Outra religião que surgiu foi o Calvinismo, que surgiu de João Calvino, um francês que fugiu para a Suíça, em sua crença "as pessoas nasciam predestinadas à salvação", e se reconhecia um predestinado por ser trabalhador, poupador e seguidor da bíblia.

  Na Inglaterra Henrique VIII que teve seis esposas, foi o criador de outra igreja a Anglicana, logo após romper com a igreja católica por causa dos impostos que ela cobrava.

Após sua morte seus sucessores tentaram implantar o calvinismo, a reatar com a católica, foi somente com o governo de Elizabeth I que a igreja Anglicana consolidou-se.

domingo, 11 de outubro de 2015

Renascimento

O Renascimento foi um nome dado a renovação cultural, artística e cientifica que ocorreu no século XV e XVI, seus valores eram o antropocentrismo, individualismo, classicismo, naturalismo, experiencialismo e espírito crítico. Ele começou na Península Itálica e depois se espalhou por toda a Europa. Uma das marcas do renascimento foi o nudismo nas pinturas e esculturas, e isso tinha a ver com o estudo cientifico do corpo humano. A sensação de profundidade nas obras da época tinha a ver com a ciência, para criar esse efeito os pintores usavam a geometria.
O Nascimento de Vênus por Sandro Botticelli 

A Escola de Atenas por Raffaelo Sanzio.

Leonardo Da Vinci é considerado a expressão máxima do Renascimento. Além de pintor Da Vinci era mecânico, anatomista, escultor, arquiteto, escritor e projetista militar. Outros nomes importantes dessa época foi Copérnico que elaborou a teoria de que a Terra era uma esfera. Galileu Galilei, foi um cientista perseguido pela inquisição católica, por causa de uma teoria que dizia que a Terra girava em torno do Sol.

Quadro "Monalisa" por Leonardo
Retrato de Galileu Galilei.
Copérnico 
 Três descobertas muito importantes que ocorreram no renascimento foi a utilização pelos europeus da pólvora e a bússola que já tinham sido criadas pelos árabes. A criação da imprensa por Gutemberg, em 1450, que permitiu a facilidade de impressão dos livros, ficando mais barato, sendo assim, mais e mais pessoas começaram a ter acesso ás publicações. Trazendo mais conhecimento a população.
Prensa manual de Gutemberg.

 bussola militar criada por Galileu Galilei foi um importante instrumento em uso a partir do final do século XVI até o século XIX. Ela tem quatro peças, duas pernas com um pivô (articulação), um quadrante e uma braçadeira (a parte curva no final da perna), que permite a bússola para funcionar como um quadrante artilheiro.

Todo esse desenvolvimento aconteceu principalmente nos países baixos e na Inglaterra, a atividade artesanal e a manufatura de tecidos deram um grande avanço econômico na época. A mineração se desenvolveu com a utilização de inventos mecânicos. Com muito dinheiro circulando e com o lucro intenso do comércio entre os povos, A Europa gerou riquezas que deram origem ao capitalismo comercial.


sábado, 30 de maio de 2015

O papel da mulher na sociedade

Quando dizemos a palavra mulher, no que você pensa? Dona de casa? Mãe de família? Mulher de negócios? Pois é, nós somos tudo isso e mais um pouco, (rsrsrs) mas nem sempre foi assim...
O preconceito com a figura da mulher, tornou-se um "costume" desde a época de Adão e Eva, onde levamos a culpa de fazer o homem pecar.
O patriarcalismo ficava bem claro na cultura hebraica, pois apenas os homens tinham o poder, e por este motivo o cristianismo criou o culto Mariano, para "incluir" a mulher (aparentemente) dentro da sociedade.
Mas agora vamos voltar um "pouquinho" no tempo e entender um pouco mais sobre o papel da mulher na sociedade.

*Pré-história

Você sabia que neste período todos os deuses eram femininos?
Sim, exatamente! As estátuas de vênus eram adoradas por todos.
Mas há também um fato muito interessante sobre essas estátuas...elas não retratavam a face e braços da deusa, mas havia uma grande preocupação com os seios, abdômen (fertilização), e quadril.


Podemos dizer então, que os "padrões de beleza" na pré-história eram bem diferentes dos padrões que cultuamos hoje, pois ser magra, ou ter os seios ou quadril menor antigamente não era "algo bom", pois a procriação era sagrada, e ninguém entendia como ela ocorria, portanto para "ganhar" dos deuses um filho, tudo devia ser da maneira que eles desejassem, inclusive a estética corporal.


*Idade-média

Diria que foi um período "polêmico", pois a mulher não tinha direito nenhum, e ainda foram classificadas em três grupos:
  • Prostitutas ou cortesãs - sendo aquelas que tinham como objetivo proporcionar o prazer aos homens (eram consideradas prostitutas, até mesmo aquelas que estivessem buscando o prazer com o seu próprio marido). 


  • Bruxas ou feiticeiras - sendo obviamente as que realizavam a arte da feitiçaria. Mas à partir da criação do cristianismo, foram incluídas nessa classificação as mulheres que descobriam ervas para curar doenças.



Castigo dado as mulheres que praticavam a arte da feitiçaria



  • Santas -  eram as mulheres solteiras, que não haviam realizado o ato sexual, conhecidas como virgens e essas eram as mulheres indicadas para se casar.                 

    *Idade dos metais

Foi um período conhecido como idade dos guerreiros, ou seja as mulheres eram encarregadas de cuidar da casa, da estética corporal e dos filhos.
Esparta (cidade dos guerreiros), os filhos eram gerados "para o estado", quando completavam a idade de 7 anos, eram levados para serem treinados para os combates. O corpo da mulher tinha que ser perfeito (já é possível notarmos a mudança dos padrões de beleza citados à cima), para gerar cidadães perfeitos. Caso a criança nascesse com alguma deficiência ou deformidade era jogada em um abismo. O casamento era arranjado (assim como na monarquia), visando apenas a procriação. Muitas das vezes o casamento existia apenas como faixada, existiam casos do marido se apaixonar por outro homem, manter relações com ele e etc, (pois passavam muito tempo juntos treinando para as guerras), e continuar com o casamento apenas para gerar mais guerreiros para o estado.



*Atualmente

Se formos comparar nossa vida com a das mulheres de antigamente, "poderíamos" até utilizar a expressão de que vivemos um "mar de rosas" (rsrsrsrs), Você deve estar se perguntando : "Mas meninas, e a desigualdade social, salarial, e até mesmo o machismo que ainda sofremos?" Sim, essas coisa continuam presentes no nosso dia-a-dia (infelizmente), mas vamos parar de ser tão negativas...vejamos agora uma lista de coisas que hoje temos acesso, diferente de antigamente:


  • Trabalho registrado;
  • Cargos superiores em empresas;
  • Salários (na maioria das vezes), iguais aos dos homens e em casos menos registrados, até mais alto que eles;
  • Direito ao estudo e formação básica e superior;
  • Fomos incluídas nas religiões que seguimos;
  • Temos hoje o direito ao voto democrático;
  • Direito ao CNH;
  • Enfim, podemos nos expressar, trabalhar na maioria das vezes onde queremos, "não temos que ter o corpo perfeito" (embora a sociedade nos julgue muito de acordo com nosso corpo, hoje sabemos que o que importa é ser feliz, e quem realmente gosta de nós pelo que somos, não terá como ideal aquilo que aparentamos), hoje temos direitos e somos valorizadas pelas verdadeiras mulheres que somos... a mulher guerreira, trabalhadora, que cuida da casa e da família, aquela que acredita e luta pela justiça, aquela que acredita na força dos seus sonhos! Acredito que nós, somos as verdadeiras heroínas desta sociedade!
     



             








quinta-feira, 5 de março de 2015

A cultura greco-romana


Na cultura ocidental estão presentes várias coisas da cultura greco-romana, afinal foi para o ocidente que a cultura grega se difundiu quando seu território foi conquistado pelo imperador macedônico Alexandre. O imperador conquistou a Grécia no século IV a.C.
A cultura grega era bastante desenvolvida, no aspecto filosófico, literário, científico, dramaturgo e arquitetônico, mais muito do que sabemos dessa cultura, chegaram até nós por meio de objetos produzidos e copiados.

Mas o que realmente chegou foi a poesia, através do teatro, também os textos narrativos, considerados os mais antigos da cultura ocidental, em forma de versos, e as esculturas de mármore e cerâmica, a música foi a única que se perdeu no meio do caminho.

Os textos poéticos atribuídos a Homero e algumas esculturas e pinturas podem ter resistido ao tempo exatamente por ter sido dele, alguém tão importante. Esses vestígios colaboram para o entendimento da história pois nos faz perceber que naquele tempo haviam essas artes e assim sabemos que devemos procurar cada vez mais fundo para realmente entendemos de onde via quando começou, etc.
Segundo Aristóteles:"o escravo é um bem animado e algo assim como um instrumento prévio aos outros instrumentos... aquele que, por natureza, não pertence a si mesmo, senão a outro, sendo homem, esse é naturalmente escravo.."

Tito foi um escritor que pensa mais nas dores dos escravos, em que eles deveriam ter reivindicado seus direitos, ao invés de tolerar tudo quer passaram. Diferente de Tito, Paul um outro escritor refere-se a apenas as obrigações, os deveres dos escravos e chega a citar um termo horrível daquela época: "Se um boi, um cavalo, ou um escravo morrer, não faço disso um drama", Paul Veyne chega a dizer "o escravo é inferior por natureza, não importa quem seja e o que faça", isso acompanha uma inferioridade política, onde para ele ser escravo era para sempre, e por isso, essa pessoa seria eternamente inferior, isso nunca mudaria, ele também chega a dizer que o escravo pode assinar contratos, desde que sempre submissos inferiores.
Entre o estudo histórico e a fonte histórica não há como escolher um que seja mais importante que o outro, pois todos nos ajudam a entender melhor e juntos nos passam uma solução mais completa.